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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Quebrar a cara às vezes é a única forma de consertar algumas coisas dentro da gente.


Depois que eu me apaixonei de verdade, e não deu muito certo, então eu não consigo mais… Eu acreditei durante muito tempo em amor romântico. Hoje em dia, eu não acredito em amor romântico, não. Eu acredito em respeito e amizade. Ou, então, atração física. Porque paixão, essa coisa de amor romântico mesmo, acho que traz muito sofrimento e sempre acaba. Você sofre, você fica pensando na pessoa, você não funciona direito. Ao mesmo tempo em que você descobre muitas coisas bobas em você, não sei, pelo menos comigo acontece isso. Eu descubro sempre as invejas, certos ciúmes, uma certa possessividade.. E isso incomoda. Eu fico ciumenta, insegura, dramática. Eu acho que o amor verdadeiro não passa por isso, não.  

O amor que eu vivi? Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que eu to na melhor fase do meu corpo. Ele não sabe quantas séries consegui terminar. Não sabe quais são meus novos assuntos nem musicas favoritas. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração. Ele tampouco sabe que eu amadureci. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria. 


Ame-se primeiro. Cuide-se primeiro. Valorize-se primeiro. Depois que você se amar, cuidar de si, tiver curada, com o seu coração leve e disponível; queira alguém. Entendeu? É que quando a gente demonstra sentimentos e afeto demais por uma pessoa, um dia, acaba dando tudo errado. Você sabe. O barato da vida é deixar rolar, deixar as coisas acontecerem aos pouquinhos. Se o cara percebe que te tem nas mãos, babau... Ele vai enjoar entende? Não comece de novo! Não repita o comportamento! É se desprendendo que a coisa se encaixa. Vai por mim. 

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